O ano de 2017 é muito especial para a Igreja no Brasil e, principalmente, para os milhares de devotos de Nossa Senhora Aparecida. Celebramos, com alegria e jubilo, os 300 anos do encontro da Imagem no Rio Paraíba. Neste ano o Santuário Nossa Senhora de Fatima, preparou uma programação especial para bem celebrarmos o dia da Padroeira do Brasil, participe!
NOSSA SENHORA APARECIDA – 300 anos de Bênçãos 63c3g
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300 anos de bênçãos! Programação da Solenidade de Nossa Senhora Aparecida 5j2662
Dia 12 de outubro – SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA APARECIDA – Quinta feira da Misericórdia – 300 anos de bênçãos 4u1d6c
8h00 – Missa de Nossa Senhora Aparecida
9h30 – Exposição do Santíssimo e Adoração
10h30 – Pregação: Aparecida, 300 anos de bênçãos
11h15 – Grupo de oração com louvor mariano
12h00 – Santo Terço Mariano
14h00 – Adoração e silêncio
15h00 – Hora da Miseriçordia e Bênção do Santíssimo
15h40 – Santa Missa de Nossa Senhora Aparecida e Procissão no entorno do Santuário.
Liturgia da Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida 1e4z4j
Ao celebrarmos a festa da Senhora da Conceição Aparecida, está em nós a certeza de que ela é nossa intercessora constante junto ao seu Filho. Ela quer que tenhamos a vida plena que Ele nos ofereceu; quer que, como ela, sejamos cheios da graça e nos coloquemos a serviço uns dos outros, na construção do Reino de Deus.
A Palavra de Deus nos mostra as imagens da mulher fiel a Deus, que intercede junto a Ele pelos que ama, por seu povo! Na intercessão de Maria, a humanidade encontra sua segurança e sua força para se voltar para Deus com a vida. Ela nos abre a esperança em tempos difíceis e nos mostra como proceder em nossa caminhada.
Primeira Leitura (Est 5,1b-2;7,2b-3) – “Concede-me a vida do meu povo – eis o meu desejo!”
O Salmo 44 (45) – Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ que o Rei se encante com vossa beleza!
Segunda Leitura (Ap 12,1.5.13a.15-16a) – “Um grande sinal apareceu no céu”.
Evangelho (J0 2,1-11) – “Fazei o que ele vos disser”.
Reflexão
A Solenidade nos recorda a proteção da Virgem Maria, sua presença materna e consoladora, experimentada em 1773, por três pobres pescadores, na aurora de nossa história nacional. As redes vazias dos pobres quase se romperam pela abundância de peixes, após o “aparecimento” da imagem enegrecida da Imaculada Conceição. Desde então, aquela imagenzinha humilde e feiosa recorda ao povo brasileiro a presença materna da Mãe do Senhor na nossa história e na nossa terra. Sim, hoje a festa é nossa, do povo brasileiro; hoje, por todo o território nacional, gente de todas as raças que fazem esta Nação, canta com devota gratidão: “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Salve a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”
Esta presença materna, carinhosa, providente e atuante da Virgem Santíssima é ilustrada de modo irável nas leituras da Palavra de Deus, que acabamos de ouvir. Primeiramente, a Virgem é evocada pela rainha Ester, que arriscou a vida para salvar o seu povo da condenação à morte. Quem não se comove com o apelo da Rainha? “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida – eis o meu pedido! – e a vida do meu povo – eis o meu desejo!” Como tais palavras cabem na boca da Mãe do Senhor! Ela, perfeita e completamente salva e redimida de todo pecado por pura graça de Deus; ela, a Agraciada! Mais que ninguém, ela pode cantar as palavras de Isaías, que o Missal coloca no início da Eucaristia deste dia: “Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias”. Maria Virgem, totalmente agraciada, totalmente salva por Deus, não esquece de nós, filhos que o Filho lhe deu ao pé da cruz: “Salva a vida do meu povo – eis o meu desejo!” Ela é a Mulher do Apocalipse, em luta constante contra a serpente, o antigo Inimigo, que ameaça o povo de Deus; ela é a Mulher que, em Caná, intercede pelos esposos, ensina-nos a fazer o que o Filho disser e cuida para que a água das nossas pobrezas e das nossas angústias seja transformada no vinho da alegria, fruto da ação do Espírito do Cristo ressuscitado.
A Festa de hoje recorda-nos a presença constante de Nossa Senhora na vida da Igreja, na vida do povo brasileiro e na vida de cada um de nós. Não poderia ser diferente! Foi o próprio Cristo quem lhe deu essa missão materna em relação a nós, seus discípulos amados. Recordemo-nos da cena dramática no Calvário. Jesus diz à sua Mãe, indicando o Discípulo Amado, que é cada um de nós, cada cristão, católico ou não: “Mulher, eis o teu filho!”(Jo 19,26). Não foi ela quem escolheu ser nossa Mãe. Não! Foi o Filho mesmo quem lhe deu a missão: “Eis o teu filho, os teus filhos, Virgem Maria! Tu és a Mulher do Gênesis, inimiga da serpente; tu és a Mãe dos viventes, a verdadeira Eva!” Fidelíssima à vontade do Senhor, como sempre foi, a Virgem vela por todos os cristãos; até por aqueles que não lhe têm amor e veneração, chegando mesmo a difamá-la! Mãe dos discípulos do Senhor Jesus, Mãe da Igreja, Virgem Maria! Foi esta maternidade tão amorosa, fecunda e providente que o povo brasileiro experimentou às margens do rio Paraíba do Sul, quando a imagem enegrecida da Imaculada apareceu nas redes dos pescadores. É esta maternidade que nós experimentamos continuamente em nossa vida. Quem de nós não tem uma história para contar a respeito da presença da Virgem no nosso caminho? “Filho, eis a tua Mãe!” (Jo 19,27). Não fomos nós que escolhemos Maria por Mãe. Cristo mesmo, no-la deu como aconchego materno. Na cruz, ele olhou para o Discípulo Amado, para cada um de nós, e deu-nos sua Mãe: “Filho, eis a tua Mãe!” Que generosidade, a do Senhor: deu-nos tudo, seu corpo, seu sangue, sua vida… deu-nos sua Mãe! Realmente, amou-nos até o fim (cf. Jo 13,1). Jesus olha para todo cristão – católico ou não – e indica: “Eis a tua Mãe!” E o Evangelho diz qual deve ser a atitude do discípulo ante um dom tão generoso, tão belo, tão grande: “A partir daquele momento, o discípulo a levou para sua casa” (Jo 19,27). Todo discípulo de Cristo tem o dever de acolher o dom do Senhor, o dever de levar a Mãe de Jesus – agora Mãe de cada cristão – para sua casa. Não fazê-lo é desobedecer a um preceito expresso e claro do Senhor, é privar-se de tão grande dom! Por isso, mil vezes tem razão o povo brasileiro em orgulhar-se hoje de ter Maria por Mãe. Tem razão o nosso povo de tê-la proclamado Rainha e Padroeira do Brasil!
Virgem Mãe Aparecida, Mãe de Deus e nossa! Vela pelo povo brasileiro, acolhe nosso brado filial!
Intercede com tua oração materna por nossos governantes: que sejam retos, justos, servidores do bem comum, sobretudo dos mais necessitados!
Sê consolo para quem chora, força para quem se encontra alquebrado, inspiração e encorajamento para os pobres, saúde para os enfermos e rosto maternal de Deus para todos nós! Vela pelas crianças, mantém na harmonia as famílias de nossa Pátria, vela pela paz no campo e nas cidades!
Senhora Aparecida, protege a Santa Igreja em terras brasileiras! Roga pelo clero, pelos religiosos, por todo o povo de Deus!
Ajuda-nos, Mãe de Deus-Jesus e Mãe nossa, ajuda-nos a construir um Brasil mais cristão, mais justo, mais pacífico e solidário… e que, pelas tuas preces maternas, jorre para nós o vinho bom da alegria e sejamos todos, um dia, herdeiros do Reino dos céus. Amém!